O menino Pom-Pom vai passear para os Jardins da Gulbenkian

No outro dia o menino Pom-Pom foi passear ao jardim da Gulbenkian com a família. Estava um dia muito bonito e o menino estava muito contente. Viu um repuxo que deitava muita água e, logo a seguir, um lago com muitos patos. Os patos são muito bonitos, de muitas cores, uns têm a cabeça verde e as asas azuis, outos têm a cabeça roxa e as asas amarelas e castanhas. Uns andam na água, outros estão cá fora ao sol, a fazer ó-ó ou a descansar e às vezes voam.

O menino Pom-Pom não tinha pãozinho para dar aos patinhos nem aos peixinhos - porque, naquele lago, havia também muitos peixes - e, por isso, atirava florzinhas, ervinhas. E os peixinhos e os patinhos iam logo a nadar.

Mas depois uma menina deixou cair uma bolacha e a Tá foi logo a correr apanhá-la. Partiram-na aos bocadinhos e atiraram para o lago. Foi uma festa! Vieram logo todos comer os bocadinhos da bolacha.

Olha este patinho a mergulhar para ir lá abaixo à procura de um bocadinho de bolacha!


Depois vimos outro piu-piu grande mas que não era um pato. Ninguém soube dizer que passaroco era aquele...Quase parecia uma gaivota.

Estava em cima do muro, sozinho, sem amigos. Não entrava na água nem ia comer. Estava só ali com ar triste.


A seguir o menino Pom-Pom também foi com o avô para um sítio muito difícil, um bocado escuro, com água, com canas altas, quase escorregava. Mas o avô segurou muito bem e o menino Pom-Pom é muito forte e já sabe andar em sítios difíceis.

A seguir o menino Pom-Pom foi passear para um sítio do jardim muito bonito. Brincou com carrinhos, andou a passear, a correr, todo contente.


Mas como é muito maroto, o Pom-Pom começou a fazer traquinices. Atirava a bola para o meio das canas e todos pensávamos que se tinha perdido. 'Onde está a bola?' e ninguém a via. Depois o avô lá ia e lá conseguia descobrir. Depois, logo a seguir o malandro do Pom-Pom fazia a mesma coisa e lá ia a Tá espreitar por todo o lado e lá a conseguia descobrir. Até que a Tá disse:'Agora já não te dou a bola'.

Mas o menino Pom.Pom pedia a bola e a Tá perguntava: 'Para onde é que vais atirar a bola?

E o menino Pom-Pom apontava para as canas e dizia, 'Para aqui não' depois para outro sítio e dizia 'Para aqui não'.

E a Tá dizia: 'Está bem, confio... Mas olha, vou ficar de olho' e o malandro do Pom-Pom desatava-se a rir.

Mas, passado um bocadinho, o maroto voltava a atirar a bola. Só que passou ele a ir descobrir onde ela estava.



Baixava-se e lá conseguia ir debaixo das canas buscar a bola. E vinha todo contente: 'Encontrei!'

Depois fomos todos lanchar e o menino Pom-Pom comeu um iogurte e um queque de chocolate.

Quando entrou no carro já ia cansado e deixou-se logo dormir.

É muito bom passar a tarde na Gulbenkian (e almoçar no CAM também...ah que bons que são os peixinhos da horta, os pasteis de bacalhau, os doces, hummmmmmmm.....)

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